Os Mandingas (povo indígena) invadiram a Guiné-Bissau no século 13 A.C. e fundaram o reino de Gabú (conhecido por império de Kansalá), vassalo do império do Mali no século 15.
O
navegador português Nuno Tristão descobre as costas da Guiné-Bissau em 1446. A
primeira povoação portuguesa nessa época foi Cacheu. A colonização iniciou-se a
partir de a partir da foz dos rios Casamansa, Cacheu, Geba e Buda, tornando-se
por séculos, ponto para o comercio de escravos.
O monopólio dos
portugueses terminou fim do século 17 quando comerciantes ingleses, holandeses
e franceses começaram a interessar-se também pelo comércio dos escravos. Em
1897, Guiné se tornou, oficialmente colônia Portuguesa, porém só em 1915 os
portugueses finalmente conseguiram explorar todo seu território.
Ao
contrário de outras potências coloniais, Portugal desenvolvia pouco as infraestruturas
e o acesso à educação, o trabalho forçado era aplicável, a administração era
exercida por Cabo-verdianos, mestiços (e não por nativos) e o regime era
opressivo, sobretudo com a chegada ao poder do ditador Salazar em Portugal, em
1926. A população local opôs-se desde 1936 e, em 1956, Amílcar Cabral criava o
Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Depois de muita luta, com a ajuda da URSS, China e Cuba,
Guine se torna independente em 24 de setembro de 1973. Sendo que a mesma só foi
reconhecia por Portugal em 1974.
Aquando
da independência os indicadores socioeconômicos eram catastróficos: apenas 5%
da população podia ler, a esperança de vida era de 35 anos, 45% das crianças morriam
antes da idade de 5anos. Na sequência da guerra, a produção de arroz tinha
caído de 70% e teve de ser importado pela primeira vez.
Deste
período até 2003, o país foi marcado por golpes de estado.
Atualmente
o país adotou um sistema político semi-presidencialista, onde o presidente é
eleito para um mandato de 5 anos, podendo reeleger-se 1 vez. O primeiro
ministro tem um mandato de 4 anos, podendo reeleger-se outras vezes. Mesmo
assim, o país continua em ruínas com cidades, escolas e hospitais destruídos. O
que contribui para a falta de recursos na saúde, alfabetização, emprego e
alimentação.
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