sexta-feira, 24 de maio de 2013

Aqui começa nossa aventura!


Para então começar nossa viagem, precisamos saber do clima, para escolhermos os melhores dias para se pegar uma praia por lá, meios de transporte e hospedagens. 

Guiné-Bissau situa-se aproximadamente à meia distância entre o Equador e o Trópico de Câncer, de clima tropical, bastante quente e úmido. Há duas estações bem distintas: a estação da chuva (meados de maio até meados de novembro, com maior intensidade em julho e agosto), e a estação seca (corresponde aos restantes meses do ano). O território insular, composto por mais de 80 ilhas, exibe algumas das melhores praias da África Ocidental. Os meses de dezembro e janeiro são os mais frescos. No entanto, as temperaturas são muito elevadas durante todo o ano.


TRANSPORTES

Avião
As linhas aéreas que cobrem Bissau são TAP (Linhas Aéreas de Portugal), Aeroflot e outras linhas europeias. Na África ocidental, Air Senegal e Air Bissau voam a Dakkar

Barco
Pode-se viajar a Gâmbia em umas embarcações muito precárias. Não é recomendável.

Por terra

O transporte público em Bissau consiste em mini ônibus e táxis coletivos nas rotas principais e umas combes chamadas kandongas nas rotas rurais. São relativamente seguros e muito econômicos.


HOSPEDAGEM

O Turista Pode encontrar hotéis mais sofisticados como, por exemplo:

Bissau Hotel (antigo Sheraton): Construção recente e com ambiente mais sofisticado. O seu bar, é o ponto de encontro mais escolhido pelos homens de negócios. A piscina, de generosas dimensões, é o local ideal para “fareniente” ao sol. Possui 165 quartos e suítes, com mini bar, ar condicionado, telefone, bar de hotel com músicos e sala de conferências para 300 pessoas. Mas só pode ser contactado por telefone, não faz reservas online.

Hotel 24 de Setembro: onde localizava o – antigo quartel-general dos oficiais superiores do exército colonial português, é o hotel mais africano e mais exuberante do país. Possuem 103 suítes, 13 quartos, restaurante, bar, sala de conferências para 80 pessoas, sala de jogos, piscina com bar de apoio e gril-esplanada com espetáculos regulares.



Existem também pensões e apart hotel mais simples:

Pensão Berta/Central:  Funciona a hospedaria mais conhecida do país, o unica pensão situado na Avenida Amilcar Cabral. Estado dos quartos de banho deixam muito a desejar.

Apart Hotel TAMBARINA situado na estrada do aeroporto,  uma estada tranquila, simultaneamente não muito longe da estrada principal, e do centro da vila. Ideal para os que pretendem partir todas as manhãs para visitar os arredores ou rotas do país.  





  • Visitando os sites desses hotéis e pensões, descobri algo muito interessante sobre a Pensão Berta, bonito de ver e saber... logo mais estarei escrevendo sobre. Aguardem!




Alfabetização

E, claro, não poderíamos deixar de falar nesse assunto tão importante, e no caso de Guiné-Bissau, tão triste...

A educação para todos, programa do governo no qual disponibiliza a população o ensino primário gratuito só foi instituído em 2001, porém mesmo assim Guiné-Bissau passa por períodos difíceis. A falta de infraestrutura e de profissionais qualificados leva a mais de 45% das crianças em idade escolar, não estarem cursando o ensino fundamental, aumentando o índice de analfabetos do país.
Segundo notícia do site Voz da América, as aulas estão paralisadas porque os professores não comparecem e os que comparecem não são suficientes para suprir a demanda de aulas, isso porque não estão sendo pagos a cinco meses, correndo o risco de assim as crianças perderem o seu ano letivo.
Já o ensino médio é ainda pior, estima-se que de 1.000 crianças somente um consegue se formar. Outro grande problema é a diferença dos índices de alfabetização entre os sexos, sendo 76,2% das mulheres analfabetas e 47, 4% dos homens analfabetos.

E olha que legal, em pesquisas, encontramos uma escola chamada "Escola Cristã Reobote", que é bem recente inclusive, iniciou-se as aulas em 01 de outubro de 2012 com 203 alunos distribuídos em 3 turmas de alfabetização, 2 turmas de 1ª classe, 1 turma de 2ª classe, 3ª classe e 4ª classe, totalizando 8 turmas que funcionam 4 no período matutino e 4 no vespertino.
As aulas iniciam com 30 minutos de devocional, nos primeiros 15 minutos fazem oração e adoração e no restante do tempo ministração da Palavra e memorização de versículos bíblicos. Essa prática tem deixado um bom testemunho nas comunidades da ilha, onde eles compartilham sobre a mudança de comportamento e caráter dos nossos alunos.
A escola conta com o apoio pedagógico e tem buscado a formação contínua e aperfeiçoamento dos professores.
Os alunos recebem uma alimentação diária - arroz, feijão, purê de batata, peixe ou kombé. A maioria deles consomem apenas essa alimentação durante o dia. A escola recebe o apoio da alimentação, mas isso ainda não é integral.

A situação dos alunos da nossa escola é de muita pobreza. A fome e os problemas de saúde são muito comuns. A maioria deles permanecem sozinhos na ilha com seus irmãos enquanto seus pais estão cultivando plantação de arroz em outra ilha, sendo assim, as crianças precisam buscar seu próprio alimento, cuidar de sua saúde e higiene.
Estamos pensando em ampliar o ensino no período noturno para alfabetização de adultos, pois há uma necessidade da ilha e os moradores já estão solicitando - mas para isso necessitamos de energia para o funcionamento da escola.
Nosso alvo é de ampliação de 4 classes para o próximo ano letivo, para atender a demanda, murar a escola para segurança.

"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado."




Curiosidades



DADOS PRINCIPAIS:

Nome Oficial:  República da Guiné-Bissau
Área: 36.125 km²
Capital: Bissau
População: 1,6 milhão de habitantes (estimativa 2010)
Nacionalidade: Guineense
Governo: República com forma mista de governo
Divisão administrativa: 9 regiões 
Moeda: franco CFA

LocalizaçãoContinente Africano (costa centro-oeste)

Cidades Principais: Bissau, Bissorá, Safim, Cacine, Catió, Bafatá

Organizações que participa: ONU (Organização das Nações Unidas), FMI (Fundo Monetário Internacional), Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio), UA (União Africana).

  • Sua herança é rica e diversificada, com manifestações de duas etnias com maior expressão, Fula e os Balantas.
  • O português é falado por 11% da população, o crioulo por 44%, sendo 46% poliglotas
  • As musicas são denominadas pelos conhecimentos guimbé Guineense e o carnaval é completamente original e evoluída sendo uma das maiores manifestações culturais do país e a mais livre e criativo expressão guineense.  
  • A maior cultura do guiné é o artesanato na arte Bijagós se encontra o expoente Máximo da originalidade, sendo um dos atrativos turísticos tem grande tradição. Metal, Joia, cerâmica, pesca artesanal são únicos e jamais encontrados em outros países
  • A gastronomia tradicional guineense é caracterizada por paladares intensos e apimentada, mistura de portuguesa e africana, na qual destacam os produtos do mar, onde o limão e a malagueta são condimentos indispensáveis. Entre os pratos mais típicos há que mencionar o cachupa, carne de porco com milho e feijão e o arroz com peixe, frango ou vitela; omafé, nome atribuído aos molhos e caldos, geralmente feitos com peixe, mariscos, galinha ou carne; o chabéu e o óleo de palma são as gorduras vegetais de eleição, utilizadas por todas as etnias da Guiné-Bissau; a mancarra é outra oleaginosa empregue frequentemente em molhos. No que diz respeito aos legumes, recorre-se geralmente ao baguitche, àcandja  ao djagatu para acompanhar o arroz e o mafé. Como curiosidade o visitante tem a oportunidade de experimentar a carne de macaco.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

História




Os Mandingas (povo indígena) invadiram a Guiné-Bissau no século 13 A.C. e fundaram o reino de Gabú (conhecido por império de Kansalá), vassalo do império do Mali no século 15.
O navegador português Nuno Tristão descobre as costas da Guiné-Bissau em 1446. A primeira povoação portuguesa nessa época foi Cacheu. A colonização iniciou-se a partir de a partir da foz dos rios Casamansa, Cacheu, Geba e Buda, tornando-se por séculos, ponto para o comercio de escravos.
O monopólio dos portugueses terminou fim do século 17 quando comerciantes ingleses, holandeses e franceses começaram a interessar-se também pelo comércio dos escravos. Em 1897, Guiné se tornou, oficialmente colônia Portuguesa, porém só em 1915 os portugueses finalmente conseguiram explorar todo seu território.
Ao contrário de outras potências coloniais, Portugal desenvolvia pouco as infraestruturas e o acesso à educação, o trabalho forçado era aplicável, a administração era exercida por Cabo-verdianos, mestiços (e não por nativos) e o regime era opressivo, sobretudo com a chegada ao poder do ditador Salazar em Portugal, em 1926. A população local opôs-se desde 1936 e, em 1956, Amílcar Cabral criava o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Depois de muita luta, com a ajuda da URSS, China e Cuba, Guine se torna independente em 24 de setembro de 1973. Sendo que a mesma só foi reconhecia por Portugal em 1974.
Aquando da independência os indicadores socioeconômicos eram catastróficos: apenas 5% da população podia ler, a esperança de vida era de 35 anos, 45% das crianças morriam antes da idade de 5anos. Na sequência da guerra, a produção de arroz tinha caído de 70% e teve de ser importado pela primeira vez.
Deste período até 2003, o país foi marcado por golpes de estado.

Atualmente o país adotou um sistema político semi-presidencialista, onde o presidente é eleito para um mandato de 5 anos, podendo reeleger-se 1 vez. O primeiro ministro tem um mandato de 4 anos, podendo reeleger-se outras vezes. Mesmo assim, o país continua em ruínas com cidades, escolas e hospitais destruídos. O que contribui para a falta de recursos na saúde, alfabetização, emprego e alimentação.





quarta-feira, 22 de maio de 2013

HINO NACIONAL




A bandeira da Guiné-Bissau foi adotada em 1973, quando a independência de Portugal foi proclamada.
A Estrela Preta da bandeira é um símbolo de unidade Africano, amarelo representa o sol, o verde é esperança, e vermelho representa o sangue derramado durante a longa luta pela independência de Portugal.